Pólio e Multivacinação: Urussanga em campanha até o dia 9 de setembro
Os pais e responsáveis por bebês, crianças e adolescentes menores de 15 anos de idade tem uma grande responsabilidade de 8 de agosto a 9 de setembro: atualizar a caderneta de vacinação de seus filhos, além de levar as crianças com menos de 5 anos para tomar as gotinhas contra a poliomielite. A Campanha de Multivacinação e Pólio é nacional e tem seu Dia D, marcado para o dia 20 de agosto, onde as unidades de saúde estarão abertos das 8h às 17h, sem fechar ao meio dia,
Mas em Urussanga, a campanha terá horários ainda mais especiais. No dia 13 de agosto, das 8h às 12h, as unidades de saúde dos bairros Bom Jesus
Barro Preto, Rio América e Centro, estarão abertas com objetivo de intensificar a campanha. O mesmo horário de atendimento será feito no dia 27 de agosto, nas unidades de Santana, Bela Vista, Nova Itália e Estação. “Queremos atingir a maior porcentagem possível de vacinados, e os horários especiais no sábado, ajudam aqueles pais que não podem ir até os ESFs nos dias e horários normais”, explica a Coordenadora da Vigilância em Saúde, Roberta De Bettio.
A campanha foca nas vacinas de rotina para os menores de 15 anos e na vacina contra a poliomielite para crianças de 1 a menos de 5 anos, mas adultos que tenham alguma vacina em atraso e precisam atualizar sua caderneta, também podem comparecer às unidades de saúde durante a campanha. “Esse é o momento para quem tem dúvida procurar saber se há alguma imunização pendente. Basta levar a caderneta até a unidade mais próxima que as enfermeiras irão avaliar e se houver alguma dose em aberto, na hora já é atualizada”, garante a coordenadora.
Porque manter a vacinação em dia?
Não vacinar pode fazer com que haja o aumento de doenças que estavam controladas e até trazer de volta doenças que já estavam erradicadas, como o sarampo. Segundo a Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, até maio, já foram notificados 578 casos suspeitos da doença em 2022. Dos quais, 19 foram confirmados em laboratório.
O Brasil perdeu a certificação de “País livre do vírus do sarampo” em 2019 com a confirmação de 20,9 mil casos da doença. Em 2020, foram confirmados 8,4 mil casos e, em 2021, 676 casos de sarampo. “Quando a cobertura vacinal diminui, doenças erradicadas podem voltar a acometer as pessoas. Podemos ter doenças graves de volta, pelo simples descuido de não vacinar. Muitas doenças, podem deixar sequelas para a vida toda, sendo que poderiam ser facilmente evitadas, com as vacinas”, lembra a Coordenadora, Roberta De Bettio.
Por Ana Paula Nesi – Assessora de Comunicação PMU