Em Urussanga, ecopontos buscam garantir a destinação correta de pilhas e baterias
Algumas consequências do descarte incorreto de pilhas e baterias usadas, são a contaminação do solo e lençóis freáticos. A preocupação se dá, pelo fato de que elas são compostas de metais pesados, como o chumbo, mercúrio, níquel e cádmio, capazes de causar doenças renais, cânceres e problemas relacionados ao sistema nervoso central.
Pensando nisso, a Prefeitura de Urussanga, através da Diretoria do Meio Ambiente (DMA), em parceria com o Cirsures e Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA), distribuiu pelo município, ecopontos para descarte desses materiais.
“São trinta ecopontos que chamam atenção já pelo formato de pilha. Nosso objetivo é atrair a atenção da população para uma reeducação acerca deste tema, que é dar a destinação correta aos itens nocivos ao ser humano e à natureza”, destaca o Diretor do Meio Ambiente, Marcio Moreira.
Segundo a bióloga da DMA, Kelly Cristina Minotto, a iniciativa visa evitar a contaminação do solo e dos próprios seres vivos, como animais, plantas e humanos. “No meio ambiente, as pilhas e baterias vão se decompor, fazendo com que as substâncias de dentro delas façam mal ao solo e afetem tudo que entrar em contato com aquele ambiente, inclusive a vegetação, alimentos e a água, que quando ingeridos ou em contato com o corpo humano, podem causar diversos problemas à saúde”, explica.
Os ecopontos estarão disponíveis nos cinco supermercados do município, em todas as escolas (municipais, estaduais e particular), na secretaria de saúde, APAE, DMA e outros locais a serem definidos.
Por Ana Paula Nesi – Assessora de Imprensa PMU