COMBEA alerta para alta nos casos de Cinomose em Urussanga
Diversos casos de Cinomose tem sido registrados em Urussanga, e por conta disso, a Prefeitura Municipal, através do Conselho do Bem-estar Animal (COMBEA), orienta que os tutores de pets fiquem atentos a vacinação, já que a doença costuma acometer cães que ainda não terminaram o esquema vacinal (filhotes) ou que não receberam o reforço anual da vacina múltipla (V8, V10 ou V11).
A Cinomose é uma doença infectocontagiosa, que ataca o sistema digestório, respiratório e nervoso do animal e, após o contágio, há poucas chances de cura. Nos estágios iniciais da doença, um sintoma bastante comum é a diarreia, uma vez que o sistema digestório é, geralmente, o primeiro a ser atingido. Em um estágio um pouco mais avançado da doença, o sistema respiratório é acometido, sendo observadas secreções normalmente amareladas e densas saindo pelo nariz e região dos olhos. Na fase mais tardia da doença, acontece o acometimento do sistema nervoso central, que é quando o animal passa a ter o andar desorientado e tremores musculares que podem evoluir para crises de convulsões.
O contágio se dá pelo contato com secreções, urina e fezes infectadas pelos animais doentes. Além disso, casinha, cobertores e alimentos dos animais infectados também são fontes de infecção. Filhotes e idosos são mais suscetíveis às doenças infectocontagiosas por terem o sistema imunológico um pouco menos ativo.
É importante ressaltar que esta época do ano, de tempo seco e frio, é favorável para a transmissão do vírus e a única prevenção é a vacina. No entanto, ela não é oferecida de maneira gratuita, mas é facilmente encontrada em clínicas veterinárias e Pets.
O vírus da Cinomose não é transmissível a seres humanos.
Casos no Parque Municipal
Alguns casos de Cinomose foram registrados no Parque Municipal Ado Cassetari Vieira, e por se tratar de um espaço público, a Prefeitura de Urussanga, através dos órgãos competentes, está tomando as medidas necessárias para a desinfecção do local. Para isso, a orientação é que os munícipes evitem passear pelo Parque com seus cães, pelo período de 30 dias, até que a segurança do ambiente possa ser garantida.
O cuidado se dá, pelo fato de que o contato não necessariamente precisa ser direto ou próximo, para que haja o contágio. A infecção pode acontecer, por exemplo, quando o pet passeia em locais pelos quais passaram animais doentes que eliminaram o vírus na rua, em parques ou outros locais públicos.
Por Ana Paula Nesi – Assessoria de Comunicação PMU – com informações da OuroFinoPet