Sábado marca o dia de luta antimanicomial e abre debate sobre saúde mental

Urussanga – O dia 18 de maio é reconhecido nacionalmente como um momento de discussão acerca da saúde mental, destacando-se pelo dia da luta antimanicomial. Atualmente, a conversa se expande, adotando uma perspectiva mais humana em relação ao tema e a necessidade de criar políticas públicas que ajudem incluir as pessoas com transtornos mentais.

O médico Gutemberg Bernardino, psiquiatra do CAPS I (Centro de Atenção Psicossocial) de Urussanga, enfatiza a importância desta data como uma oportunidade para promover um diálogo consciente sobre a saúde mental e a integração social das pessoas afetadas por doenças mentais. “É crucial desenvolver políticas públicas que assegurem a inclusão desses pacientes na sociedade e no mercado de trabalho, visto que a dificuldade de emprego contribui para a seu empobrecimento e a dificuldade de se inserir na sociedade”, destaca o médico.

A secretária de saúde Ana Paula Wernke destaca que nos Centros de Atenção Psicossocial, são oferecidos tratamentos e suportes, incluindo consultas com psiquiatras, psicólogos, acompanhamento pós-internação, grupos terapêuticos e assistência a dependentes químicos, disponibilizando um acesso facilitado (basta chegar e solicitar ajuda), entre outros serviços. “Temos uma esquipe multidisciplinar para atender a todos que precisam de atendimento. Temos um olhar muito sensível para estes pacientes”, destaca a secretária.

Este dia de conscientização serve como um lembrete da necessidade contínua de diálogo, compreensão e ações efetivas para a inclusão e o bem-estar das pessoas com doenças mentais, reforçando o compromisso com uma sociedade mais inclusiva e empática.